quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tem horas que eu paro, penso, e fico tentando refletir... desde quando pequena, me machucava, me curava, e esquecia... E mesmo depois de crescida, continuavam dizendo que, mesmo que talvez com uma demora maior, isso aconteceria também. Só que não disseram que seria sempre. Era divertido e totalmente cheio de aventura sair correndo no meio de uma brincadeira sem olhar pro chão, e logo menos – PLOFT – E eu me esborrachava toda, mas valia todo o risco, sempre valia. E como eu já disse a princípio, um assoprinho da mamãe, ou um curativo com o carinho da titia...e lá estava eu pronta pra outro tombo e sem receio nenhum. E sabe que até hoje isso de eu nem me curar completamente de um ‘machucado’ e – NÃO – estar pronta pra outra e mesmo assim não ter medo e correr todo o risco, ainda acontece? Só que agora não são meus joelhos, ombros, mãos, dedões dos pés, nem cotovelos. É aquilo que acelera ao ver aquela tal pessoa, que chora quando lembra de tudo que foi bom, que passou e que não terá mais retorno, que aperta, suporta, se quebra em pedacinhos, mas que continua ali, batendo. Coração. Coisa danada pra sarar viu. E ultimamente nem tem valido o risco, aliás, risco nenhum. É por cada pessoa mesquinha e hipócrita que o sacana tem se esborrachado no chão, que olha viu! Mas é com essa mesma filosofia de vida que eu tenho vivido, desde lá do início até nos dias de hoje... Tem certas coisas que não mudam, mas que doem mais que uma raspadinha no joelho. E que nem um merthiolate resolve ou faz esquecer. 

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